quinta-feira, 9 de junho de 2016

Cientistas, Gênios e Pensadores

Joseph Black - Médico e Químico (1728-1799)


   Joseph Black nasceu no dia 16 de abril de 1728 em Bordeaux, na França, filho de pais descendentes de escoceses (seu pai era comerciante de vinho).   Em 1740 vai para a escola Belfast, na Irlanda, onde aprende o latim e o grego.  Em 1746 entra na Universidade de Glasgow, para estudar filosofia e letras. Anos mais tarde começa a estudar medicina e anatomia, pois seu pai desejava que ele fizesse alguma coisa de útil.
   Em 1747 começa a assistir as aulas de química de Willian Cullen, que depois lhe oferece um emprego de assistente em seu laboratório.   Continua seus estudos de medicina, mas começa a se destacar nas pesquisas de física e química.
   Já em 1752, para aprofundar seus conhecimentos, matricula-se na Universidade de Edimburgo, onde desenvolve a balança analítica, com a qual deseja estudar a magnésia branca (magnesia alba). Até então ninguém sabia o que acontecia quando esse material era aquecido. Joseph Black estabelece um novo tipo de pesquisa analítica.
   Em 1754 publica sua tese de doutorado, que tratava, principalmente, sobre a química da magnésia branca.  Na apresentação do trabalho no doutorado de medicina, ele inclui uma seção sobre os efeitos purgativos e antiácidos dessa substância.
   Em 1756 Retorna a Glasgow, mas como professor de anatomia e botânica, mesmo não sendo especialista nas duas disciplinas.   Em 1757, bem conceituado e indicado a professor emérito de medicina, torna-se médico particular do filósofo David Hume. Mas continua se empenhar, inteiramente, à física e a química.
   Ainda em 1757-58, conhece o matemático e engenheiro, James Watt, e Black passa a ser consultor de Watt para tópicos relacionados com o calor.
   Em 1761 criou o conceito de calor latente (calor latente não modifica suas temperaturas, porem provoca mudanças no estado de agregação dos materiais). Ele estabelece, pela primeira vez, uma distinção nítida entre calor e temperatura, e incorpora o termo "calor específico".
   Em 1766, retorna a Universidade Edimburgo como professor de química e medicina, onde leciona por mais 30 anos.
   Em 1795, designa seu ex-aluno Thomas Hope como professor-adjunto de química, que aos poucos assume as tarefas de Black.
   No fim de sua vida, com a saúde fraca, morre no dia 06 de dezembro de 1799, em Edimburgo, e é enterrado no cemitério Greyfriars. Deixa um espólio financeiro muito grande, que por sua determinação fosse dividido em 10 mil cotas entre seus legatários.

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